Até que se tenha essas conclusões, a empresa decidiu, por precaução, retirar de circulação todos os trens série 200 - são 15, que custaram R$ 242,6 milhões. Dessa forma, o metrô volta a operar conforme grade horária anterior, que pode ser acessada no site da empresa.
O grupo multidisciplinar é composto por técnicos da Trensurb das áreas de manutenção de trens, de via permanente, de trens e de sinalização, além de áreas operacionais e de projetos de sistemas e inovação tecnológica, com apoio de representantes do Consórcio FrotaPoa - fornecedor dos trens série 200.
A Trensurb constituiu um grupo interno de trabalho para identificar as causas do descarrilamento que paralisou parte das estações por três horas na terça-feira. O prazo para apresentação de um relatório contendo as causas do problema é de até sete dias.
No final da tarde de terça-feira, uma das rodas do trem 234 - um dos novos veículos- saiu dos trilhos, fazendo com que ele ficasse paralisado junto à plataforma da Estação São Pedro.
O problema fez também com que um bloco de concreto atingido pelo carro descarrilado fosse arremessado na outra via, impossibilitando a circulação em ambos os sentidos.
A via só foi liberada para circulação por volta das 20h10min. Entre as estações São Pedro e Farrapos o serviço foi restabelecido em via única - o que acarretou velocidade reduzida e intervalos de até 12 minutos. O trem acidentado foi retirado somente no começo da manhã de quarta-feira, às 5h15min.
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* Zero Hora