A deputada estadual de Minas Gerais pelo PT, Macaé Evaristo, foi a escolhida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir o Ministérios dos Direitos Humanos. O anúncio foi feito por Lula em rede social.
Ela vai ocupar o cargo que era de Silvio Almeida, demitido na última sexta-feira após denúncias de assédio sexual. Almeida nega as acusações.
"Hoje convidei a deputada estadual Macaé Evaristo para assumir o ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. Ela aceitou. Assinarei em breve sua nomeação. Seja bem-vinda e um ótimo trabalho", diz publicação de Lula em rede social.
A nova ministra também usou as redes sociais para se manifestar:
"Nosso país tem grandes desafios e esse é um chamado de muita responsabilidade. Temos muito trabalho pela frente e sigo esperançosa, com o compromisso de uma vida na luta por direitos."
A parlamentar e ex-secretária de Educação de Minas Gerais esteve no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (9) e já começa a trabalhar na transição no ministério. A pasta estava interinamente sob a responsabilidade da ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.
A nomeação será publicada ainda nesta segunda-feira, em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), afirmou a Secretaria de Comunicação Social (Secom).
Quem é Macaé Evaristo
Macaé Evaristo é graduada em Serviço Social, tem mestrado em Educação e é doutoranda na mesma área pela Universidade Federal de Minas Gerais. A nova ministra dos Direitos Humanos é professora da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte, onde atuou na coordenação e direção de escola pública.
A parlamentar atuou como gerente de coordenação da Política Pedagógica, secretária adjunta e secretária Municipal de Educação, no período de 2004 a 2012. Foi professora do curso de Magistério Intercultural Indígena e coordenou o Programa de Implantação de Escolas Indígenas de Minas Gerais no período de 1997 a 2003.
Macaé Evaristo também atuou como secretária de Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação e foi secretária de Educação de Minas Gerais no período de 2015 a 2018.