![Joaquim Moura / Agência ALRS Joaquim Moura / Agência ALRS](https://www.rbsdirect.com.br/filestore/4/8/3/4/7/4/4_a74d277a698e4c5/4474384_22ec9992a069583.jpg?w=700)
Nesta terça-feira (31), a Assembleia Legislativa trocará de presidente: sai o deputado Valdeci Oliveira (PT) e assume Vilmar Zanchin (MDB). Apesar do antagonismo histórico entre os dois partidos, o projeto RS Contra a Fome — criado pelo petista — será mantido pelo emedebista.
O programa liderado pela Assembleia Legislativa com participação dos demais poderes arrecadou 230 toneladas de alimentos desde que foi criado, na metade de 2022. Um acordo entre Assembleia e Tribunal de Justiça também destinou R$ 40 milhões ao Fundo Estadual de Assistência Social, que permitirá a compra de 140 mil cestas básicas.
— Eu me emociono muitas vezes porque eu sei o que é passar fome. Não vou detalhar porque não é necessário. Neste movimento, percebemos uma contradição: ao mesmo tempo em que temos um Estado que é um dos maiores produtores de grão, temos 1 milhão de pessoas com insegurança alimentar permanente — disse Valdeci, nesta segunda-feira (30), durante ato de balanço de gestão na presidência da Assembleia.
Em dezembro de 2022, o programa de combate à fome foi renovado por mais 12 meses e, mesmo fora da presidência, Valdeci seguirá coordenando o movimento, a convite de Zanchin.
— Este programa continuará a existir e eu espero que, como o programa Valores que Ficam, a gente possa continuar (o RS Contra a Fome) enquanto for necessário — disse Valdeci.
Para evitar o uso eleitoral das doações, todos os alimentos recebidos são destinados para gestão e distribuição da Defesa Civil do Estado.
Nesta segunda-feira, durante o ato de balanço da gestão de Valdeci, a Famurs firmou compromisso de adesão ao movimento RS Contra a Fome.