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No início da tarde deste domingo (1º), restava apenas uma barraca no Centro Histórico de Porto Alegre naquele que por cerca de dois meses foi um acampamento de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Contrários ao resultado das eleições presidenciais, pediam intervenção inconstitucional das Forças Armadas.
As estruturas ocupavam o espaço em frente ao Comando Militar do Sul desde o início de novembro, bloqueando um trecho da Avenida Padre Tomé (via perpendicular à Avenida Mauá e à Rua dos Andradas). Ao longo deste fim de semana, os ocupantes foram se desmobilizando, especialmente após a viagem de Bolsonaro para os Estados Unidos.
Em 1° de novembro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), havia determinado que todas as vias do país ocupadas por manifestantes contrários ao resultado das eleições presidenciais fossem desobstruídas. Em Porto Alegre, a Brigada Militar notificou os manifestantes diversas vezes, mas não obteve sucesso em garantir a liberação da via.
De acordo com o tenente-coronel Fábio da Silva Schmitt, do 9° BPM, a saída do local foi espontânea, sem qualquer ação das forças de segurança. O plano agora é intensificar o policiamento para que o acampamento não volte a se instalar no local.
— A Avenida Padre Tomé está liberada nos dois sentidos e não há mais nenhuma barraca nesse momento, embora ainda haja alguns manifestantes no local. Vamos manter o policiamento ali 24 horas por dia para que não voltem a ser instaladas estruturas — afirma Fábio, em entrevista à GZH no final da tarde deste domingo.