O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi convidado, em nome do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a visitar Washington. Em comunicado divulgado na segunda-feira (5) pela Casa Branca, o governo americano traz informações sobre a viagem do assessor de Segurança Nacional, Jake Sullivan, a Brasília.
Conforme a Casa Branca, Sullivan se encontrou com Lula e membros da equipe de transição. Ele parabenizou o presidente eleito pela vitória eleitoral e "discutiu a importância de manter canais abertos de comunicação entre os dois países na transição".
Foi debatido como Estados Unidos e Brasil podem continuar a trabalhar juntos para lidar com "desafios comuns, entre eles o combate à mudança climática, salvaguardar a segurança alimentar, promover a inclusão, a democracia, a paz internacional e a estabilidade, além de gerenciar a migração regional", diz a nota.
Sullivan também se reuniu com representantes graduados do governo do Brasil, segundo o texto. Ele esteve acompanhado de nomes do Conselho de Segurança Nacional e do Departamento do Estado nesta viagem.
O assessor se reuniu com o almirante Flávio Rocha, secretário especial de Assuntos Estratégicos, para "demonstrar seu apreço pelo progresso na relação EUA-Brasil e reforçar a natureza estratégica de longo prazo" da parceria bilateral.
O ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim disse que a viagem do presidente eleito deverá ocorrer em janeiro, após a posse. Amorim conversou com jornalistas em uma sala do hotel onde Lula está hospedado, logo após a reunião do político com Sullivan.
— Lula valorizou muito o convite de Biden, que estaria disposto a recebê-lo ainda antes da posse. Ele (Lula) acha que já poderá fazer uma visita oficial como presidente logo depois da posse — falou.