O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, respondeu com gestos obscenos a um protesto que ocorria em Nova York, nos Estados Unidos, contra a comitiva do presidente Jair Bolsonaro, que fará o discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU nesta terça-feira (21). As informações são do portal G1.
Em vídeos divulgados nas redes sociais, o ministro aparece dentro de um micro-ônibus. Quando passa pela manifestação contra o governo, ele levanta o dedo médio e fica balançando as mãos em direção ao grupo.
Nas imagens, é possível ver que os manifestantes também fizeram gestos obscenos em direção aos passageiros do veículo.
Na rua, um caminhão com um telão exibia frases em inglês com críticas ao presidente, como "Bolsonaro is burning the Amazon" (Bolsonaro está queimando a Amazônia).
Bolsonaro na ONU
O presidente Jair Bolsonaro participa na manhã desta terça-feira da 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Por tradição, o presidente brasileiro é o primeiro entre todos os chefes de Estado e de governo a discursar no plenário.
A abertura do plenário ocorre às 10h (pelo horário de Brasília). Na edição deste ano, o encontro está sendo em formato híbrido, com parte dos discursos gravados e outra parte presencial - Bolsonaro optou por viajar a Nova York para discursar presencialmente.
O chefe do Executivo brasileiro não está vacinado, o que o impede de ingressar em ambientes internos, como restaurantes, bares, cafés e lojas de Nova York.
A situação foi assunto da reunião entre Bolsonaro e o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson.
Na noite de segunda-feira (20), Bolsonaro gravou e publicou em suas redes sociais um vídeo feito na saída do evento em que chama os manifestantes de "acéfalos".
— Tem aproximadamente 10 pessoas aqui fazendo um escarcéu, pessoas fora de si, e logicamente, que a imprensa brasileira vai dizer que houve uma manifestação enorme contra mim aqui em Nova York — disse o presidente do Brasil. —Esse bando que está aqui nem sabe o que está falando, está protestando e deveria estar num país socialista, não nos Estados Unidos.