Tão logo foi divulgada a declaração à nação assinada por Jair Bolsonaro na qual o presidente diz que não teve intenção de agredir os poderes e se compromete a observar a Constituição, diversos perfis nas redes sociais buscaram compreender a mudança de postura do chefe do Executivo.
Muitos influenciadores bolsonaristas passaram a criticar a atitude de Bolsonaro e a usar expressões de "fim do jogo". Havia quem se mostrasse decepcionado e dissesse que foi "usado" pelo presidente nas manifestações do 7 de Setembro.
A hashtag #BolsonaroArregou logo ocupou o topo das menções no Twitter, assim como o nome do ex-presidente Michel Temer, chamado por Bolsonaro para se aconselhar e responsável pelo teor da carta.
Um dos memes mais compartilhados mostra a passagem da faixa presidencial das mãos de Temer para Bolsonaro, na posse em 1º de janeiro de 2019, mas reproduzida ao contrário.
Também teve apoiadores que interpretaram a carta de Bolsonaro como um movimento estratégico. Mais tarde, houve reação e hashtag #EuConfioNoPresidente ganhou espaço. Parlamentares e ministros passaram a fazer postagens manifestando "confiança" no presidente.
Na tradicional live que realiza às quintas-feiras, Bolsonaro disse entender que muitos apoiadores estivessem "chateados" com a carta e afirmou que está "pronto para conversar" com os poderes, repetindo o que está no texto.