Após subscrever o manifesto pela harmonia entre os três poderes no país, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) emitiu uma nota de esclarecimento sobre o imbróglio que levou Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal a decidirem deixar a entidade.
Na nota, a Febraban salientou que o texto intitulado "A Praça é dos Três Poderes", articulado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e "elaborado por representantes de diversos setores, inclusive o financeiro", buscava harmonia, e não atacar o governo ou fazer oposição à política econômica.
Segue a nota, na íntegra:
"Nota de Esclarecimento da Febraban
O manifesto 'A Praça é dos Três Poderes', articulado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e apresentado na última quinta-feira (26) às entidades empresariais com prazo de resposta até 17 horas da sexta-feira (27), é fruto de elaboração conjunta de representantes de vários setores, inclusive o financeiro, ao longo da semana passada.
Desde sua origem, a Febraban não participou da elaboração de texto que contivesse ataques ao governo ou oposição à atual política econômica. O conteúdo do manifesto pedia serenidade, harmonia e colaboração entre os Poderes da República e alertava para os efeitos do clima institucional nas expectativas dos agentes econômicos e no ritmo da atividade.
A Febraban submeteu o texto a sua própria governança, que aprovou ter sua assinatura no material. Nenhum outro texto foi proposto e a aprovação foi específica para o documento submetido pela Fiesp. Sua publicação não é decisão da federação dos bancos. A Febraban não comenta sobre posições atribuídas a seus associados."