O presidente Jair Bolsonaro dará posse nesta terça-feira (6), às 9h, a sete ministros de seu governo. A cerimônia de caráter reservado oficializará as seis trocas ocorridas na equipe ministerial na semana passada. Além disso, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também deve ser oficializado simbolicamente, já que assinou seu termo de posse de forma reservada no dia 23 de março. Haverá transmissão ao vivo pelos canais oficiais do governo.
A cerimônia será na Sala de Audiência do Palácio do Planalto, sem presença da imprensa. O formato inicialmente planejado previa um evento amplo no Salão Nobre do Planalto, o que poderia reunir grande número de autoridades do governo, parlamentares e outros convidados.
Se fosse mantida a cerimônia aberta, ela se somaria a outras aglomerações promovidas na sede do governo federal em plena pandemia de covid-19. Conforme o Estadão mostrou, desde o início da pandemia, Bolsonaro realizou pelo menos 41 cerimônias com aglomeração no Palácio do Planalto.
Além de Queiroga, o evento também será simbólico para outros dois ministros já empossados na semana passada em ato reservado no gabinete do presidente: André Mendonça, da Advocacia-Geral da União (AGU), e Anderson Torres, da Justiça e Segurança Pública.
Na cerimônia desta terça, serão empossados os ministros militares que mudaram de pastas após Bolsonaro demitir Fernando Azevedo e Silva, do Ministério da Defesa. A pasta agora é comandada pelo general Walter Braga Netto, que para isso deixou a chefia da Casa Civil. Em seu lugar, assumiu Luiz Eduardo Ramos, até então responsável pela Secretaria de Governo.
A articulação com o parlamento irá agora para as mãos da deputada Flávia Arruda (PL-DF), ministra nomeada chefe da Secretaria de Governo e mais uma representante do bloco centrão dentro do governo. A deputada e Carlos França, que substituirá Ernesto Araújo no Ministério das Relações Exteriores, completam o grupo de novos ministros que serão empossados nesta terça.