O Brasil ainda buscava respostas para o assassinato do jornalista Vladimir Herzog pela ditadura militar, sob Ernesto Geisel. Na terça-feira 3 de fevereiro de 1976, os exemplares do Estadão que chegavam às bancas exibiam um anúncio de impacto político. Em sua página 15, o jornal publicava um abaixo-assinado que viria a permanecer na História como um corajoso manifesto de classe em favor da verdade e da memória de Vlado, e contrário à encenação de suicídio, em outubro do ano anterior.
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