O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, contrariou as próprias decisões ao conceder prisão domiciliar a Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Ministros de tribunais superiores e advogados ouvidos pela reportagem apontam ao menos três aspectos jurídicos considerados inusuais no despacho do magistrado, que trabalha para ser indicado pelo presidente Jair Bolsonaro a uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).
Opiniões divergentes
Ao conceder prisão domiciliar a Queiroz, presidente do STJ contraria decisões que ele próprio já tomou
Desde o início da pandemia, ministro negou habeas corpus a pelo menos quatro investigados que pediam a soltura por motivos de saúde, como fez a defesa do ex-assessor de Flávio Bolsonaro
Folhapress
Matheus Teixeira E Marcelo Rocha