O diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, recebeu os filhos de Jair Bolsonaro, nesta segunda-feira (10), para discutir a segurança do presidenciável após o atentado sofrido por ele. Flavio e Eduardo Bolsonaro também pediram que a proteção dos agentes federais seja estendida à família do candidato do PSL.
_ Não se sabe se é uma articulação, um movimento político, se é um lobo solitário, um louco. Enquanto não tivermos esclarecimentos sobre isso, todos somos alvo _ afirmou Eduardo Bolsonaro, em relação ao atentado sofrido pelo pai.
Galloro prometeu avaliar o caso, mas solicitou que a medida seja solicitada formalmente. O PSL deve enviar um ofício à PF com o pedido.
No dia em que foi atacado, Bolsonaro era acompanhado por 13 agentes federais. A equipe destinada à segurança dele era formada por 21 homens, a maior entre os candidatos à Presidência. Flávio e Eduardo admitiram que havia riscos durante os atos de campanha e que eles estavam cientes disso. Eles elogiaram a atuação dos agentes no socorro prestado logo após o ataque e eximiram a PF de qualquer falha na segurança.
Na audiência, os filhos de Bolsonaro também se atualizaram sobre as investigações do atentado. Relataram que o trabalho está andando “o mais rápido possível”, mas que não há prazo para encerramento do inquérito.
Em coletiva de imprensa, também foram questionados sobre a relação entre os atentados contra o presidenciável e a vereadora Marielle Franco (PSOL), que foi morta a tiros no Rio de Janeiro. À época, Bolsonaro foi o único pré-candidato à Presidência que não comentou o caso.
Flavio disse que a única diferença entre os casos é que seu pai “teve livramento por parte de Deus”, e que ele “não queria este fim (morte)” para a vereadora.
_ A gente acha inadmissível querer resolver diferenças desta forma. A gente tá sendo vítima da violência que a gente sempre combateu _ finalizou.