A Justiça acatou pedido do Ministério Público e suspendeu a extinção da Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional — a Metroplan. Na decisão, a juíza Cristina Luisa Marquesan da Silva afirmou que, "diante da natureza do serviço prestado pelo Metroplan, a sua extinção nos próximos 30 dias, sem o devido planejamento da transição das atividades, causará um risco demasiado grande para a sociedade".
Conforme a decisão, o Estado deverá apresentar um plano que garanta a continuidade de todos os serviços e atividades antes de extinguir a Metroplan.
A Metroplan é uma das oito fundações públicas do Estado que o governo deseja extinguir, inclusive já tendo obtido aval para isso da Assembleia Legislativa. A tendência é que as fundações que estiverem sem óbice judicial sejam extintas até a metade de abril, segundo o governo.
A Metroplan é o órgão responsável pela elaboração e coordenação de planos, programas e projetos do desenvolvimento regional e urbano do Estado e gestão do Sistema Estadual de Transporte de Coletivo de Passageiros.
Conforme o último levantamento de GaúchaZH, a fundação tem 115 empregados, dos quais quatro aderiram ao PDV, 20 têm estabilidade, 11 estão amparados por liminar e dois foram desligados até o momento. A sede, que era alugada, já foi devolvida ao proprietário e os trabalhadores atuam no Centro Administrativo.