Em depoimento à Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira (14), os executivos da JBS, Joesley Batista e Ricardo Saud, decidiram permanecer em silêncio. Segundo o advogado dos empresários, Antonio Carlos Castro Machado, o Kakay, eles ficaram calados em razão da iminência de o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pedir a retirada dos benefícios do acordo de delação premiada. As informações são do G1.
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin determinou prisão temporária, válida por cinco dias, de Saud e Joesley, na sexta-feira (8), além de suspender temporariamente o acordo de delação premiada assinado com a JBS. O prazo da prisão temporária termina nesta quinta. A decisão sobre um eventual pedido de prorrogação será tomada por Fachin.
A Polícia Federal pretendia ouvir os dois no inquérito instaurado por determinação da ministra Cármen Lúcia, presidente do STF, para apurar a veracidade do conteúdo de conversa gravada entre os empresários em que mencionavam ministros do STF.
Nesta quinta-feira (13), a Polícia Federal (PF) prendeu temporariamente o irmão de Joesley, o empresário Wesley Batista, também um dos donos da JBS.