Duas mudanças na Polícia Federal (PF) fazem parte dos planos do ministro da Justiça, Torquato Jardim. Conforme reportagem da Folha de S. Paulo, Jardim anunciou que pretende trocar o diretor-geral da PF e colocar em outro órgão funcionários que têm outras funções sem relação policial, como emissão de passaportes e controle de estrangeiros.
A possível saída do diretor-geral da instituição, Leandro Daiello, é vista como uma tentativa de interferir nas investigações da operação Lava-Jato. Jardim nega as suposições.
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Cotado para assumir o cargo, o delegado Rogério Galloro, tem o perfil político, conforme seus colegas. Sua indicação foi feita pelo general Sérgio Etchegoyen, que lidera o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, diz a Folha.
Etchegoyen e o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, são apontados como os principais articuladores nas mudanças da PF.
Por meio de sua assessoria de imprensa, Jardim disse à Folha que tem boa relação com Daiello e negou a intenção de reestruturar a PF.
Etchegoyen negou que tenha indicado nomes para substituir o diretor da instituição.