Seis anos após deixar o governo do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB) tomou posse nesta quinta-feira (5) como deputada federal. Ela substituirá o colega de partido Nelson Marchezan Jr., que renunciou para assumir a prefeitura de Porto Alegre. Na Câmara, a tucana disse que atuará em favor de reformas do país e de políticas para as mulheres.
O Legislativo não é novidade para Yeda. Ela ocupou a cadeira de deputada por três mandatos, entre 1994 e 2006. Depois, comandou o Palácio Piratini, entre 2007 e 2010. Derrotada na tentativa de reeleição ao governo do Estado, em 2014, voltou a concorrer à Câmara, e ficou como suplente de Marchezan.
A posse de Yeda nesta quinta-feira ocorreu em uma cerimônia rápida, no gabinete do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Ela optou por não participar da solenidade da última segunda-feira, que reuniu um número maior de suplentes, porque estava com a família no exterior.
Embora seja do mesmo partido, Yeda não mantém boa relação com Marchezan. Nos bastidores, eles são considerados inimigos. Questionada sobre o seu quadro de assessores, Yeda disse que o grupo passará por uma renovação. “A gente não herda a equipe, vou montar o meu gabinete”, afirmou.
Com dois anos de trabalho pela frente, a tucana disse que pretende retomar pautas do período em que esteve no Legislativo. “O que eu fiz nos 12 anos (em que foi deputada) não está completo, a pauta das reformas faz parte do meu trabalho. Também sou presidente do PSDB mulher, estas pautas estão muito ativas”, disse.
Além de Yeda, a bancada gaúcha recebeu mais um novo integrante neste início de ano. Assis Melo (PCdoB) ingressou como suplente após a renúncia de Luiz Carlos Busatto (PTB), que ganhou a prefeitura de Canoas. Com a dança das cadeiras, Cajar Nardes (PR) passou a ser titular, enquanto Assis herdou a vaga de Ronaldo Nogueira (PTB), que está licenciado para atuar como ministro do Trabalho.