O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso determinou a quebra do sigilo bancário do Diretório Nacional do partido Democratas no período de 1º de janeiro de 2012 a 31 de dezembro de 2014.
Barroso também autorizou a quebra de sigilo telefônico do presidente do partido, o senador José Agripino Maia (DEM-RN), do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro e de Raimundo Maia, primo do senador.
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A medida é parte das investigações de um dos inquéritos que correm no STF contra Agripino sobre pagamento de propina nas obras da Arena das Dunas, construída pela OAS para a Copa do Mundo de 2014. O pedido partiu da Procuradoria-Geral da República (PGR).
O senador teria conseguido a liberação dos recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento econômico (BNDES) e, em contrapartida, a OAS teria doado, em 2014, R$ 500 mil ao diretório do DEM. A Lava-Jato quebrou o sigilo de telefones celulares de Léo Pinheiro e descobriu várias mensagens trocadas com o senador José Agripino que indicavam as negociações, segundo os procuradores.