O ex-ministro da Casa Civil e de Minas e Energia no governo de Fernando Henrique Cardoso, Pedro Parente, vai assumir a presidência da Petrobras. O anúncio foi confirmado pelo Palácio do Planalto. Parente aceitou o cargo após reunião nesta quinta-feira com o presidente interino Michel Temer e irá substituir Aldemir Bendine, nomeado em fevereiro do ano passado após a renúncia de Graça Foster.
O novo presidente da Petrobras preside o conselho de administração da BM&FBovespa. Ele iniciou a carreira no setor público no Banco do Brasil, em 1971. Dois anos depois, foi transferido para o Banco Central (BC). Parente foi ainda consultor do Fundo Monetário Internacional (FMI) e de instituições públicas brasileiras, assim como da Assembleia Nacional Constituinte, em 1988.
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Parente foi ministro no segundo mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1999-2002), onde atuou como chefe da Casa Civil até 2001, quando assumiu o cargo batizado de "ministro do apagão", para coordenar a equipe temporária que as cuidou das ações governo contra a crise energética que atingiu o país naquele ano.
Como ministro do Planejamento, ele coordenou ainda, em 2002, a equipe de transição entre o governo FHC e o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Após deixar o governo, trabalhou em empresas e também no conselho da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) entre 2011 e 2014.
Além de ser presidente do conselho da BM&FBovespa, Parente é membro dos conselhos da SBR-Global e do Grupo ABC, do qual é presidente, além de ser sócio-diretor do grupo de empresas Prada de consultoria e assessoria financeira.
*Zero Hora com agências