Quando Porto Alegre foi escolhida uma das sedes da Copa de 2014, abriu-se o portal da esperança: com dinheiro federal, a Capital se transformaria num canteiro de obras. Vendeu-se a ideia de que o legado da Copa seria um sistema de mobilidade urbana com padrão Fifa, uma rede de saúde mais qualificada, equipamentos urbanos de primeira qualidade e um aeroporto capaz de receber aviões de grande porte, com terminal de passageiros remodelado e um novo estacionamento. A um ano do Mundial, é cada vez mais nítida a impressão de que o balão murchou e de que pouca coisa ficará pronta para a Copa.
GZH faz parte do The Trust Project