Pés descalços escorados sobre o painel do ônibus, olhos no celular, fone de ouvido e nenhuma preocupação com a estrada. Esta é uma combinação que um motorista profissional não costuma experimentar em horário de trabalho. Mas era assim que Cristiano Tobias, 42 anos, cumpria seu turno de vigília no veículo em que ele e um colega deveriam se revezar ao volante, para cumprir o trajeto entre Porto Alegre e Brasília.
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