Em comício na cidade de Petrolina, em Pernambuco, a cinco dias da eleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a dizer que vai ganhar no primeiro turno, embora as pesquisas de intenção de voto não mostrem essa possibilidade, e atacou seu principal adversário na disputa, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O chefe do Executivo manteve a estratégia de enfatizar os casos de corrupção nos governos petistas e reforçou a pauta de costumes, que costuma agradar ao eleitor mais conservador.
— O que eu tenho a oferecer a vocês é exatamente o contrário do que o ladrão fez. Completamos três anos e meio no Brasil sem corrupção por parte do governo federal. Não ser corrupto não é virtude, é obrigação — declarou Bolsonaro, em referência a Lula.
Para criticar o petista, Bolsonaro citou desvios na Petrobras e outros escândalos.
— Essa é a marca do governo do PT de Lula. Nós não queremos isso para o nosso Brasil. Nós não queremos um ladrão chefiando o governo federal. Nós acreditamos no povo brasileiro, que no próximo dia 2 de outubro vai reeleger Jair Bolsonaro no primeiro turno — disse o candidato.
— Se assim for a vontade de Deus e também do interesse de vocês, continuaremos no governo trazendo paz, tranquilidade e ordem e progresso para todos vocês — emendou Bolsonaro.
O presidente também voltou a dizer que é contra o aborto, a legalização das drogas e o que chama de "ideologia de gênero", pautas que mobilizam sua militância.