Faltando 19 dias para o primeiro turno das eleições, os candidatos intensificam os esforços para conquistar o eleitorado. Apesar de as campanhas estarem mais enxutas desde o pleito de 2016, com a proibição das doações de pessoas jurídicas, a arrecadação de fundos segue entre os meios mais relevantes para chegar à vitória. Os oito postulantes ao comando do Piratini somavam, até as 18h desta segunda-feira (17), R$ 9,4 milhões em doações, conforme informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Eduardo Leite (PSDB), Miguel Rossetto (PT), Jairo Jorge (PDT) e o atual governador José Ivo Sartori (MDB) são os quatro primeiros da lista dos candidatos que acumulam o maior valor em doações — também são os únicos que conseguiram arrecadar valores superiores a R$ 1 milhão. Juntos, eles correspondem a R$ 8,7 milhões do montante. Boa parte dos valores foram repassados pelos diretórios nacionais dos partidos.
Além de recursos públicos — dos fundos partidários e eleitoral — os candidatos nas eleições de 2018 têm outras formas de bancar a campanha, como doações de pessoas físicas, autofinanciamento e as vaquinhas online. As doações podem ser realizadas até os dias de votação — 7 de outubro (primeiro turno) e 28 de outubro (segundo turno). Após isso, é permitido apenas arrecadar recursos para honrar despesas adquiridas e não pagas até essas datas.
Confira os valores arrecadados por candidatos ao Piratini*:
Eduardo Leite (PSDB)
Recursos declarados: R$2.795.000,00
Miguel Rossetto (PT)
Recursos declarados: R$2.222.151,34
Jairo Jorge (PDT)
Recursos declarados: R$2.047.082,00
José Ivo Sartori (MDB)
Recursos declarados: R$1.651.851,83
Mateus Bandeira (Novo)
Recursos declarados: R$444.598,00
Roberto Robaina (PSOL)
Recursos declarados: R$246.722,73
Julio Flores (PSTU)
Recursos declarados: R$35.420,73
Paulo de Oliveira Medeiros (PCO)**
Recursos declarados: R$600,00
Fonte: TSE
*Até as 18h desta segunda-feira (17)
**O candidato do PCO, Paulo de Oliveira Medeiros, teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS), mas pode recorrer ao TSE.