Se aprovado na Assembleia, o pacote apresentado pelo governador Sartori nesta segunda-feira representará o corte de pelo menos 1,2 mil celetistas do Estado. Contratados pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), os profissionais não têm estabilidade comum a outros servidores públicos, os chamados estatutários. O número pode ser maior já que parte dos trabalhadores da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) e da Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (FEPPS) também será desligada. Apenas os estatuários serão realocados para outras pastas do governo.
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Confira o número de desligados em cada órgão:
Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec): 227
Fundação Piratini - Rádio e Televisão (TVE): 247
Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH): 80
Fundação de Economia e Estatística (FEE): 127 (52 dos 179 funcionários têm estabilidade)
Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (FZB): 190
Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan): 131
Cia. Rio-grandense de Artes Gráficas (Corag): 197
Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH): 124 (115 funcionários celetistas e nove cargos de confiança. Os demais 77 servidores ativos têm estabilidade.
Órgãos em que não foram divulgados o número exato de celetistas:
Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (FEPPS): 133 profissionais (parte dos funcionários é estatutária e deve ser realocada para outra pasta)
Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro): 220 profissionais (os funcionários com direito a estabilidade passarão a atuar na Secretaria da Agricultura)
Onde não haverá desligamento:
Fundação Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore (FIGTF): 9 (o quadro dos funcionários ficará em extinção, vinculado à Sedac).