No dia 5 de agosto, o prefeito de Caxias do Sul, Alceu Barbosa Velho (PDT), viaja a capital da Colômbia, Bogotá, para conhecer o sistema BRT (Bus Rapid Transit) de transporte coletivo, a convite da empresa Marcopolo.
O modelo inclui corredores exclusivos e separados do tráfego comum - em geral, vias duplas que permitem ultrapassagem - e ônibus maiores, normalmente articulados, com capacidade para até 170 passageiros. Semelhante a um metrô, mas operando na superfície, o pagamento da passagem é feito de forma antecipada, em estações integradas.
Em Caxias, está sendo implantado o projeto de troncalização do transporte coletivo, que pretende descentralizar o serviço através de 10 estações de transbordo instaladas em diferentes regiões, semelhantes às do BRT. Duas delas (Imigrante e Floresta) estão em construção, ao custo de R$ 4,2 milhões cada uma.
Segundo o secretário municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade, Zulmir Baroni Filho, que acompanhará Alceu, a viagem servirá, principalmente, para conhecer o funcionamento das estações.
- Ainda não temos as estações operando, é uma oportunidade de evitar alguns erros quando isso ocorrer - afirma Baroni.
O secretário não descarta, mas afirma que os corredores exclusivos para ônibus não estão nos planos da prefeitura a médio prazo. Especialistas apontam um valor a partir dos R$ 10 milhões por quilômetro para a construção dessas pistas exclusivas, o que pode ter acréscimo em caso de desapropriações onerosas nas áreas de alta densidade.
Transporte coletivo
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