A delegada Deise Ruschel, titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Bento Gonçalves, pretende concluir até sexta-feira (15) o inquérito que apura as causas da morte de Henry Gabriel Theodoro da Silva, de três dias de vida. Ele morreu no final da tarde de 29 de agosto enquanto, segundo os pais, aguardava por atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Zona Norte, no bairro São Roque. O caso está sendo investigado sob sigilo pela Polícia Civil.
De acordo com o Instituto Geral de Perícias (IGP) o laudo pericial apontou que a morte de Henry foi por complicações causadas por amarelão. O laudo já foi concluído e encaminhado para a análise da delegada Deise. Nesta semana, a polícia está ouvindo testemunhas sobre o caso.
Por meio de assessoria, a prefeitura de Bento Gonçalves informou que uma sindicância está em andamento para apurar a conduta dos profissionais que se envolveram no caso. Contudo, não é possível repassar informações sobre a investigação interna. Haverá manifestação apenas quando ela for concluída.
Já no caso do Hospital Tacchini, onde o bebê nasceu, a assessoria salientou que não vai se pronunciar oficialmente. Mas, segundo a assessoria da instituição, Henry saiu bem do hospital e não teve anomalia identificada, o desfecho negativo foi sabido pela unidade hospitalar por meio da imprensa e disse que a instituição está aberta para auxiliar na investigação ou sindicâncias.
A mãe de Henry, 28 anos, foi procurada pela reportagem nesta terça-feira(12). Até o momento do contato, ela não havia recebido a informação do laudo pericial e aguardava o contato da delegada. Ela preferiu não se pronunciar.