A Polícia Civil divulgou ter esclarecido as ameaças de um massacre em um colégio estadual de Farroupilha. O caso era investigado desde a última quarta-feira (13), quando a direção da escola procurou a delegacia e relatou os boatos que circulavam em grupos de aplicativos de alunos. O temor iniciou com uma ameaça na porta de um banheiro da escola. A origem da "brincadeira" seria uma postagem que viralizou em uma rede social.
Na investigação, com apoio da Brigada Militar (BM), policiais realizaram buscas em salas de aulas e em duas residências dos principais suspeitos. As medidas foram autorizadas e acompanhadas pelos responsáveis legais dos adolescentes. Um simulacro de arma de fogo e objetos utilizados para tráfico de drogas foram apreendidos.
Os policiais identificaram o aluno da escola que escreveu a ameaça. O adolescente de 16 anos fotografou a mensagem na porta do banheiro, mostrou para colegas e depois apagou escrita com água. O adolescente alegou que tratava-se de uma brincadeira. Segundo a Polícia Civil, o jovem afirmou que conduta surgiu de um vídeo em uma rede social, o qual faz alusão a ameaças de "massacre em escolas".
"Brincadeira" se repete
Uma situação semelhante é acompanhada em Caxias do Sul. Pais e alunos de uma escola estadual denunciaram, na manhã de segunda-feira (18), uma mensagem de um suposto massacre. A mensagem também apareceu no banheiro masculino. Fotos foram feitas da ameaça e repassadas para as autoridades policiais.
As aulas prosseguem normalmente na escola e a direção aguarda orientações da Polícia Civil e da Coordenadoria Regional de Educação.