A Polícia Civil concluiu que não houve maus tratos no caso do cachorro encontrado morto ao lado de um contêiner de lixo no centro de Caxias do Sul. Uma clinica veterinária esclareceu que o animal havia passado por um exame necroscópico, que busca esclarecer a causa de sua morte. O caso aconteceu no sábado (25), mas teve repercussão na última segunda-feira (27), quando imagens do animal dissecado circularam por redes sociais.
O caso chamou ainda mais atenção por acontecer na mesma semana que um cão foi enforcado no Parque dos Macaquinhos. Este crime continua em investigação.
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Após a notícia sobre o animal encontrado na Rua Ernesto Alves, o responsável pela clínica veterinária procurou a 1ª Delegacia de Polícia. Com a ficha de atendimento, ele explicou que o cachorro havia passado por uma necropsia. A versão é que, por ser final de semana e não haver coleta disponível, o corpo foi embalado e lacrado antes de ser colocado no contêiner de lixo orgânico.
A hipótese é que algum andarilho abriu a sacola para verificar seu conteúdo e deixou o corpo do animal caído na via pública. A Polícia Civil ainda aguarda imagens das câmeras de monitoramento da Rua Ernesto Alves, mas o delegado Vítor Carnaúba aponta que é possível dizer que não houve crime.
— Não houve maus tratos. Este representante nos procurou e esclareceu todos os fatos. Ele disse que o animal já estava morto e foi submetido ao exame. Nos próximos dias, o inquérito será encaminhado sem indiciamento para análise do Ministério Público.
O resultado da necropsia ainda não retornou, por isso não é possível saber a causa da morte do cachorro. Como não houve uma infração penal, a Polícia Civil mantém em sigilo a clínica veterinária envolvida.
Caso do cão enforcado continua em investigação
A outra denúncia de maus tratos da semana passada segue em investigação. No dia 20, um cão da cor caramelo foi enforcado em uma árvore, no Parque dos Macaquinhos, na parte que fica atrás da Câmara de Vereadores. Um vídeo entregue à Polícia Civil mostra um carro na contramão na Rua Dom José Barea, de onde desce o motorista com um cão semelhante.
A 1ª Delegacia de Polícia relata ter outras imagens do suspeito, que foram cedidas pela comunidade e moradores da região. O caso segue em investigação e mais detalhes não são divulgados.