A prefeitura ainda não decidiu se vai reformar a estrutura da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Arlinda Lauer Manfro, no bairro Galópolis, ou se vai construir um prédio novo para abrigar os 62 alunos que atualmente estudam na instituição. O prédio da escola está sem condições de uso e uma sala de aula foi interditada porque o assoalho está cedendo, colocando em risco a segurança dos estudantes. Nesta quarta-feira (5), os 17 alunos que estudavam na sala de aula foram transferidos para uma espaço improvisado que já foi utilizado como uma capela mortuária, na localidade de São João da 4º Légua.
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A medida emergencial foi definida a partir da necessidade de transferência do total de 62 estudantes da instituição de ensino para um prédio que funciona atualmente como Centro de Eventos da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SMEL), o que deve ser feito após o período de férias escolares. Segundo a secretária da Educação, Marina Matiello, o local conta com salas de aula, refeitório, sala multiuso e área externa para a prática de atividades físicas. De acordo com ela, a prefeitura deve vai realizar projetos e estudos técnicos para verificar a viabilidade de reforma.
— A reforma não é muito indicada, porque parte da estrutura é de madeira e temos uma normativa que diz que escolas com crianças têm que obedecer a uma série de normas, como questões relativas à vigilância sanitário, Plano de Prevenção Contra Incêndios (PPCI), acessibilidade para portadores de deficiências físicas. Nesse período de até dois anos, temos que ver a possibilidade de lançamento do projeto e como serão feitas as licitações. Sabemos que a comunidade quer que a escola permaneça, e como é uma escola que tem alunos de várias regiões, sabemos da importância que ela tem – destaca Marina.
Umas das escolas que foi sugerida pela comunidade para abrigar os estudantes da Arlinda Lauer Manfro é a Felipe Camarão, que foi fechada pela prefeitura em 2017. A estrutura ociosa poderia ser reformada para comportar os alunos da região.