A advogada Dinamara Lusa Tessaro, que representa a família do jovem Guilherme Corrêa de Quadros, 19 anos, morto em 19 de março de 2017, solicitou o desarquivamento do inquérito policial e procedimento penal ao Ministério Público (MP), de Carlos Barbosa. A reportagem do Pioneiro tentou contatar o promotor de Justiça responsável pela análise do caso para se manifestar sobre o assunto, mas ele não foi localizado.
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Entenda o caso:
O rapaz, que morava em Garibaldi, morreu no Hospital São Roque em Carlos Barbosa, após ser retirado do Fusca que dirigia. De acordo com a polícia, o jovem havia deixado a Rua Coberta sozinho e colidiu o veículo primeiro contra um parquímetro na Rua Rio Branco, no Centro. Após, seguiu dirigindo até perder novamente o controle do Fusca e bater contra uma Saveiro estacionada na rua. Na sequência, atingiu a grade de uma residência na Rua José Raimundo Carlotto, no Vila Nova. Socorrido, o jovem morreu pouco depois.
A perícia oficial indicou que rapaz sofreu um ferimento profundo no pescoço causado pelo impacto contra o para-brisas do Fusca. A família não concorda com o inquérito e contratou uma investigação particular para comprovar que Guilherme foi agredido antes de colidir o veículo. O laudo não oficial indica que o rapaz morreu em virtude dessas agressões.
Segundo os investigadores particulares, as provas, testemunhas e análises de câmeras de vídeo apontam que o jovem sofreu as lesões que lhe causaram o corte profundo no pescoço antes de embarcar no Fusca. Ou seja, o ferimento foi produzido por uma garrafa, segundo a investigação particular. O corte levou à perda de sangue, e fez com que Guilherme perdesse o controle do veículo e batesse contra a grade de uma casa.
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