Ao contrário da maioria dos hospitais do Brasil, superlotados e com fila de espera para atendimento, duas instituições hospitalares da Serra estão em crise por falta de pacientes. No Hospital Beneficente São João Bosco, em São Marcos, a ocupação dos 75 leitos não passa de 40%; em Farroupilha, o São Carlos preenche, no início deste ano, 30% das 108 acomodações. A baixa demanda para internações reflete na queda de repasses e, como consequência, na contenção de despesas. Se nada for feito nos próximos meses, a diretoria do São João Bosco planeja desativar um andar inteiro e também não descarta demitir funcionários - hoje são 84, além de 20 médicos. No hospital de Farroupilha, que opera com déficit mensal de cerca de R$ 500 mil, a direção oficializa na próxima semana um plano de demissões voluntárias. A decisão, ainda em estudo, vai atingir parte dos 350 funcionários.
Preocupante
Com leitos vazios, hospitais da Serra passam por crise
No São João Bosco de São Marcos, um dos andares pode ser desativado; em Farroupilha, São Carlos estuda plano de demissão de funcionários
Carolina Klóss
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