O primeiro homicídio registrado em Garibaldi neste ano teve motivação passional. Esta é a versão conhecida pela família de Douglas Nicaretta, 24 anos, morto a facadas na noite desta quarta-feira. O crime ocorreu em frente a uma residência no bairro São Francisco. A vítima teria ido até o local durante o seu primeiro encontro com uma jovem.
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– O Douglas era um rapaz gente boa para caramba, trabalhador e que não era de sair muito. Ele estava falando com esta menina pela internet e estavam se conhecendo. Pelo menos, foi o que um amigo confidente dele nos contou. A polícia ainda não falou com a gente sobre o caso – comenta Gilberto Pasqualini, 45 anos, tio da vítima.
De acordo com as informações da Brigada Militar (BM), esta nova amiga de Nicaretta testemunhou o crime. Ela contou que a vítima a acompanhou até o bairro São Francisco, onde foi buscar a filha dela na casa do pai da criança. Ao ver a ex-companheira acompanhada, o suspeito foi até o Uno onde Nicaretta estava e o agrediu com dois golpes de faca no peito. Após o ataque, o suspeito fugiu correndo.
Esta foi a segunda morte violenta do município em 2016, pois em junho um assaltante foi morto em confronto com a Brigada Militar. O delegado Clóvis Rodrigues de Souza afirma que o suspeito, de 22 anos, está identificado e seu advogado já entrou em contato. É esperada pela sua apresentação voluntária na Delegacia.
Nicaretta era formado em Publicidade e Propaganda pela Universidade de Caxias do Sul (UCS) e se preparava para iniciar uma pós-graduação. Ele trabalhava em uma vidraçaria de Garibaldi, morava na área central da cidade e era torcedor fanático do Grêmio. Seu velório ocorre na sala 1 das Capelas Cristo Redentor. O sepultamento está previsto para as 17h desta quinta-feira.