Com mais ou menos erva, o primeiro com água morna, pra beber sozinho ou acompanhado. Bebida tradicional do gaúcho, o chimarrão ganha ainda mais destaque em setembro nas comemorações da Semana Farroupilha.
Depende também do tipo de cuia utilizada e a forma de fazê-lo não é unânime. Por isso a reportagem foi até os Festejos Farroupilha de Caxias do Sul, que inicia a programação nesta sexta-feira (13), para saber as formas de cevar um bom mate.
Alexandre Dandolini, 38, é catarinense, mas não abre mão da bebida quando acompanhado dos amigos. Há 13 anos em Caxias do Sul, acampa na Festa da Uva desde 2016 à convite de um deles.
— Aqui é uma forma de vida que em Santa Catarina não se tinha e muito me agradou, pra se organizar e festejar aqui fundamos o Piquete Parceria da Lida — conta.
E foi Dandolini o encarregado de nos mostrar as duas formas que prepara o chimarrão. A forma tradicional, mais prática e rápida com a cuia levemente tombada e a água servida no lado oposto. Nessa a bomba entra na última etapa.
A outra forma, mais elaborada leva água morna primeiro, tapa-se metade da cuia com erva e completa com a água em um pequeno buraco. Essa conhecida por muitos como toca de tatu.
Servido na chaleira que até então estava em cima do fogão campeiro, ambos cumprem com objetivo pretendido de quem o toma: confraternizar.
— Onde tem fogo acesso e mate quente tem gente feliz — completa Dandolini.