A BR-470, entre Bento Gonçalves e Veranópolis, será liberada a partir desta terça-feira (2) de forma parcial e controlada, após dois meses de bloqueio. A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira (1º), em coletiva de imprensa, realizada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) e pela Polícia Rodovia Federal (PRF).
De Veranópolis a Bento Gonçalves a passagem será permitida:
- Das 7h às 8h30min.
- Das 16h30min às 18h.
No sentido Bento Gonçalves a Veranópolis a liberação é:
- Das 7h30min às 9h.
- Das 16h30min às 18h.
A medida vale para veículos leves, vans, ônibus e caminhões de 16 toneladas de peso bruto (com um eixo só traseiro e até 14 metros de comprimento). A PRF e o Dnit solicitam a compreensão e atenção dos motoristas, porque haverá trechos no sistema pare e siga durante o trajeto liberado. Em caso de chuva intensa ou condições climáticas desfavoráveis, a rodovia poderá voltar a ser bloqueada e a divulgação será feita pelos canais do Dnit e da PRF.
— Quem voltar a utilizar a BR-470, precisará entender que ela está hoje em uma condição como um caminho de serviço, não é uma condição de normalidade de trafegabilidade. São pontos ainda em constante monitoramento, não é uma condição normal, mas é uma condição razoável e segura para que os usuários possam trafegar. Fora do horário ou fora da classificação, o trânsito está vedado — destaca o chefe da PRF de Bento Gonçalves, André Benedetti.
Segundo o engenheiro do Dnit Alberto Jurach, atualmente há 140 pessoas envolvidas nos trabalhos de recuperação da BR-470, além de 50 equipamentos, como rolos compactadores, perfuratrizes e escavadeiras.
Ponto mais crítico fica no Km 189
Jurach sinaliza que vários estudos sobre a BR-470 estão em andamento e que eventuais mudanças de traçado não estão em vista no momento diante da topografia da região. Ele ainda estima que determinados serviços levem mais de um ano para serem concluídos.
— Estão sendo estudados no mínimo dois viadutos. Estamos buscando tornar a rodovia melhor do que estava até abril — diz o engenheiro.
O ponto mais crítico da rodovia, segundo ele, é o quilômetro 189, onde houve o deslocamento de terra, mas sem que o volume tenha descido por completo, o que ainda causa movimentações. O local fica a três quilômetros da Ponte dos Arcos, no sentido Veranópolis.
— Seguimos monitorando, fazendo ações de drenagem, de limpeza e de estabilização — acrescenta Jurach.