Maique Santos da Silva, de 31 anos, sobrevivente de suposto vazamento de gás de um gerador de energia elétrica, no último dia 10 de março, em Vacaria, apresentou melhora no quadro de saúde e deixou a unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Nossa Senhora da Oliveira. A instituição confirmou a informação na noite deste domingo (17). Agora, ele segue internado, mas sob os cuidados de unidade clínica.
O homem era companheiro de Cíntia de Moraes Costa, mãe de Samara Costa da Silva (3), Cintia Maria Costa da Silva (11) e Ana Júlia Costa da Silva (15). As quatro morreram vítimas da mesma suposta intoxicação sofrida por Maique.
Outros dois irmãos, Elias Costa da Silva, nove anos, e Vitória Costa da Silva, sete, seguiam internados no UTI pediátrica do Hospital Universitário de Santa Maria até a noite deste domingo.
O delegado responsável pelo caso, Anderson Silveira de Lima, adiantou que pretende ouvir Maique nesta segunda (18) ou terça (19).
Relembre o caso
- Por volta das 8h30min de domingo (10), Jonas Borges de Oliveira,32, chegou na casa da namorada, Ana Júlia Costa da Silva, na Rua Noel Rosa, no bairro Vitória, em Vacaria. A adolescente morava com a mãe, Cíntia de Moraes Costa, cinco irmãos e o padrasto, Maique Santos da Silva.
- Ele estranhou a demora da família para abrir a porta e conseguiu entrar na casa pela janela, quando encontrou todos desacordados. Jonas chamou os socorristas e a Brigada Militar (BM). Quando as equipes chegaram, Cíntia já estava morta.
- Os filhos e o companheiro dela foram encaminhados ao Hospital Nossa Senhora da Oliveira (HNSO), em Vacaria.
- Samara Costa da Silva, Cintia Maria Costa da Silva e Ana Júlia Costa da Silva morreram domingo na instituição de saúde.
- Vitória Costa da Silva e Elias Costa Costa da Silva, além de Maique, que não é o pai das crianças, permaneciam hospitalizados até esta sexta-feira (15). Vitória e Elias foram transferidos ainda no domingo para um hospital de Santa Maria. O padrasto segue em Vacaria.
- Na casa, a polícia encontrou um gerador de eletricidade movido a gasolina. Esse equipamento, segundo informações preliminares, ficava sempre no lado de fora. Por esse motivo, a investigação aponta para uma possível intoxicação por monóxido de carbono gerado pela queima da gasolina.