O Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) fez uma entrega de álcool 70%, em gel e líquido, para o Lar da Velhice São Francisco de Assis, em Caxias do Sul, na tarde desta quinta-feira. Nesta quarta, a Fundação de Assistência Social do município foi a beneficiada. No total, foram doados 850 litros do produto feito por servidores e alunos da área de Química da unidade de Caxias.
A iniciativa faz parte do Previne IF: Ações de Combate à covid-19, um projeto de extensão do campus Caxias do Sul do Instituto. O objetivo é a produção de itens de prevenção e a construção de materiais educativos de conscientização sobre como se proteger contra o novo coronavírus.
No caso da produção do álcool, participaram principalmente os estudantes do curso técnico em Química integrado ao Ensino Médio. Além deles, estudantes de diferentes cursos atuaram na elaboração de materiais educativos que são postados nas redes sociais da instituição.
Em ações anteriores, docentes e alunos produziram e entregaram outros itens de proteção a hospitais e aldeias indígenas, por exemplo, e alimentos.
A verba para o desenvolvimento do projeto, R$ 150 mil, é do orçamento do Instituto. Segundo a pró-reitora adjunta de Extensão, Daiane Toigo Trentin, o dinheiro serviria para outras ações, mas, em função da pandemia, foi redirecionado para um edital chamado Ações de Extensão para Enfrentamento do coronavírus.
– É dinheiro do orçamento do IFRS que seria utilizado em outras ações. Com a vinda da pandemia, redirecionamos o valor para poder fomentar essas ações e atender nossas comunidades – explicou Daiane.
Foram aprovados 34 projetos nos 17 campi do IFRS no Estado e cada um recebeu R$ 4,8 mil para desenvolver os itens.
Em Garibaldi e Bento Gonçalves, foram produzidas face shields (protetores faciais). O campus de Vacaria fez sete mil máscaras e doou na cidade. Em Erechim, foi feita uma rede de produção de máscaras e batas hospitalares. Na Restinga, em Porto Alegre, estão fazendo hortas comunitárias para ajudar na alimentação da população.
A produção também contou com a solidariedade de empresas que ajudaram com toneladas de TNT para a confecção de máscaras e de embalagens. Com isso, foi possível reduzir custos e aplicar em mais insumos, ampliando as doações finais.
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