Duas empresas demonstraram interesse na construção da passarela para pedestres e reformulação do acesso ao bairro Planalto pela BR-116, em Caxias do Sul. As candidatas foram reveladas na semana passada, na primeira etapa de seleção da responsável pela obra. As empresas na disputa são a RGS Engenharia e a Salver Construtora e Incorporadora. Ambas foram habilitadas para as próximas etapas.
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De acordo com o secretário do Planejamento, Adivandro Rech, as concorrentes têm prazo até a próxima quarta-feira (10) para entrar com recurso. Depois disso, serão conhecidas as propostas financeiras, que também demandam prazo para contestações.
— Se não tivermos nenhum recurso apresentado, acredito que o contrato possa ser assinado em 30 dias. O interesse da administração é começar a obra o quanto antes — projeta Adivandro, acrescentando que ainda não é possível garantir a data de início das obras.
A remodelação prevê a extensão para 150 metros da faixa de espera para os veículos que entram no Planalto a partir do sentido Ana Rech-Galópolis. Dessa forma, os motoristas precisarão acessar uma nova alça de retorno, que será construída junto ao acostamento do sentido contrário. Já os motoristas que saem do bairro e acessam a Rua Pedro Benjamin Stalivieri, em direção ao bairro Cristo Redentor, poderão cruzar diretamente as pistas da rodovia, ao contrário do que ocorre atualmente, com a utilização de um recuo junto ao canteiro central.
A passarela para pedestres será construída sobre a curva da BR-116 e terá rampa apenas no lado do bairro Cristo Redentor, devido ao desnível do terreno. Ela terá sete metros de altura em relação à pista, três metros de largura e 2,5 metros de altura interna. A rampa, de 30 metros, terá quatro lances de escada para chegar à altura da travessia.
A licitação para a obra já havia sido lançada em dezembro do ano passado, mas ela acabou suspensa em janeiro devido à necessidade de ajustes na planilha orçamentária. A modificação era relacionada ao concreto orçado para a obra, que estava incorreto. Por conta disso, o valor final do projeto ficou estimado em R$ 6,3 milhões, R$ 108 mil a mais do que o previsto inicialmente.
A obra será paga com recursos do empréstimo obtido da Corporação Andina de Fomento (CAF) para projetos de infraestrutura. A reformulação tem duração prevista de um ano a partir da assinatura da ordem de início.