Familiares e amigos de Leonardo Cláudio da Rosa, 23 anos, criaram uma campanha online para arrecadar o valor necessário para trazer o corpo do caxiense de volta para o Brasil. O jovem foi encontrado morto no dia 13 de julho na cidade de Chongqing, no sudoeste da China. Leonardo estava no país asiático, em intercâmbio, desde 2018.
A vaquinha pretende arrecadar R$ 40 mil. O dinheiro será usado para pagar os custos do translado do corpo do município de Chongqing para o Brasil, repatriação do corpo, cerimônia de cremação, taxas de manutenção do corpo no necrotério e taxas da funerária.
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Os recursos também serão destinados para arcar com outras despesas, como a locomoção e permanência de pessoas que estão cuidando do caso na China, além do envio dos pertences do caxiense ao Brasil. O valor também será aproveitado para realizar uma cerimônia de despedida em Porto Alegre.
A vaquinha foi criada na terça-feira (23) e, até as 10h50 desta quinta (25), já tinha atingido 65,7% do valor necessário, R$ 26.280. A família afirma que, se o valor superar os R$ 40 mil, o excedente será doado para instituições voltadas à educação. Na descrição da campanha online, a família ressalta que não tem condições de arcar com as despesas: "Só podemos contar com a solidariedade das pessoas que o amavam, que o admiravam, que tiveram a oportunidade de conhecê-lo em vida ou que se sensibilizaram por sua trágica partida", afirma o texto.
Ainda segundo a descrição, Leonardo era conhecido pelos amigos como Léo do Beleléu e foi uma inspiração para muitas pessoas:
"Em vida, Léo cultivou uma existência de amor, generosidade, criatividade, alegria, paz e liberdade, e queremos homenageá-lo com nossa mobilização coletiva. Na China, ele estava trilhando um caminho promissor, recebendo diversas premiações como melhor estudante de mandarim, participando de diversos projetos, tentando divulgar e aproximar as culturas chinesa e brasileira e cultivando diversos sonhos e ambições que infelizmente foram tragicamente interrompidos pela sua partida. Neste momento, nos cabe buscar a união e o afeto para lidar com a situação e incorporarmos em nossas vidas os melhores princípios que ele nos inspirava, de busca por uma vida plena e boa para todo mundo. O Léo morreu muito vivo, e sua memória nos pede que a gente viva por ele, da melhor forma que pudermos", diz o texto.
As circunstâncias da morte do jovem ainda estão sob investigação, com o acompanhamento próximo da família e da Embaixada do Brasil em Pequim. O corpo de Leonardo ainda não foi oficialmente reconhecido, e por isso, ainda não tem liberação para ser transladado da China para Porto Alegre.
Leonardo era acadêmico do curso de Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Ele estava desde o segundo semestre de 2018 em Pequim, no norte da China. Com fluência em inglês, espanhol, francês e mandarim, ele foi contemplado com uma bolsa de estudo na Communication University of China, por meio de parceria entre a universidade gaúcha e o Instituto Confúcio, vinculado ao Ministério da Educação chinês.
Ajude:
Para doar basta clicar no link: vakinha.com.br/vaquinha/650887
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