A Comissão de Desenvolvimento Urbano, Transporte e Habitação (CDUTH) da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul aposta na obtenção de um consenso para levar ao plenário o projeto do novo Plano Diretor do município. O texto deveria ter sido votado ainda em 2017, mas diversas audiências públicas já foram realizadas pelo Executivo e pela própria Câmara sem que houvesse um acordo.
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Conforme o presidente da CDUTH, vereador Edio Elói Frizzo (PSB), após os encontros organizados pelo Legislativo, a proposta foi devolvida ao Executivo com 152 sugestões de participantes das audiências. O município avaliou os apontamentos por pouco mais de seis meses e devolveu o texto à Câmara com algumas observações.
No início do mês, com o fim do recesso, integrantes da CDUTH e o líder do governo, vereador Elisandro Fiuza (PRB), concordaram em discutir os pontos que ainda causavam divergência. A intenção é apresentar um substitutivo a partir do que for acordado.
— Muitas emendas eram questões pontuais, de sugestões de participantes das audiências. Achamos que tem de 20 a 24 questões mais gerais em que podemos chegar a um consenso — revela Frizzo.
Entre os pontos em que ainda há divergência, estão a mudança no perímetro urbano e no zoneamento, o que afeta os índices construtivos.
— A questão principal é que o município criou uma nova zona residencial — diz Frizzo.
As reuniões da CDUTH ocorrem às quintas-feiras e, por enquanto, não há previsão de votação no plenário. A reportagem não conseguiu falar com Elisandro Fiuza.
