Com a ordem de início de obras assinada nesta semana, a segunda fase de construção do bloco cirúrgico do complexo hospitalar de Bento Gonçalves tem prazo até o início de setembro para ser concluída. É o que está definido no contrato firmado pela prefeitura com a empresa vencedora da licitação. O investimento nesta etapa é de R$ 4 milhões. A estrutura contará com oito salas de cirurgia.
Essa fase inclui ainda a construção de sala de preparo e banheiro para pacientes, sala de recuperação após anestesia, departamento médico legal, farmácia, área de transferência de pacientes, depósito e sala de utilidades, além de sala de armazenagem e distribuição de materiais e roupas esterilizadas. A primeira etapa da obra, que está em fase de conclusão, inclui centro de material esterilizado, banheiros e vestiários, salas administrativa e para descanso médico.
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O secretário da Saúde de Bento Gonçalves, Diogo Siqueira, diz que pequenas cirurgias poderão começar a ser feitas assim que a segunda fase do bloco cirúrgico for finalizada, porque há equipamentos disponíveis. O projeto da prefeitura é construir um hospital público. A área no bairro Botafogo já conta com Laboratório de Análises Clínicas e Patologia, Centro de Especialidades Odontológicas e com Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que servirá como pronto socorro do futuro hospital.
A fase final da construção do complexo hospitalar inclui prédio de leitos e Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Conforme o secretário, o custo é estimado em R$ 3 milhões e a conclusão é prevista para ocorrer até o final de 2020. Uma etapa deve ser licitada ainda em 2019. Depois, ainda será necessário comprar equipamentos e mobiliários, o que não tem prazo para ocorrer.
— A ideia é ter um local para cirurgias eletivas. Precisamos ter mais leitos SUS. Hoje ainda temos uma dependência muito grande de Caxias do Sul — explica Siqueira.
De acordo com ele, o projeto é de um hospital regional com 250 leitos. A forma de administração ainda é estudada. Uma opção é fazer uma parceria com uma universidade, semelhante ao Hospital Geral de Caxias do Sul, que é gerenciado pela UCS. Outras alternativas são a gestão totalmente pública ou compartilhada com o setor privado.