A explosão ocorrida em um apartamento do terceiro andar do edifício Vêneto, no centro de Farroupilha, na manhã desta quarta-feira, retomou a polêmica sobre o uso de gás de cozinha em prédios que tenham centrais de gás. É que a moradora mantinha dois botijões de 13 Kg em casa, mesmo o condomínio tendo central. Apesar de não ser recomendada por especialistas, o comandante do 5º Batalhão de Bombeiro Militar (5º BBM), tenente-coronel Julimar Fortes Pinheiro, esclareceu que a legislação não proíbe que os moradores tenham até três botijões de 13Kg no apartamento.
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– Não tem uma vedação legal para isso, mas tem um limitador. No caso, pelo que foi visto pelas guarnições, não extrapolava esse limite, que é de três botijões por economia – analisou o coronel.
No acidente em Farroupilha, um vazamento de gás de cozinha – não se sabe se do botijão ou da central –, combinado ao acionamento de um interruptor de luz, provocou a explosão seguida de incêndio que deixou uma pessoa gravemente ferida e outras 13 vítimas de inalação de fumaça ou feridas pelos escombros projetados para fora do prédio.