A Secretaria de Obras e Serviços Públicos de Caxias do Sul estuda se é possível modificar um caminhão de hidrojateamento que foi adquirido no ano passado para desobstrução de rede de esgoto e sucção de material sólido.
O veículo custou R$ 720 mil e deveria ser usado para desentupimento e recolhimento de restos de construção e brita, por exemplo. Contudo, os funcionários da secretaria usam o sistema de sucção raramente. Na prática, só conseguem aproveitar, com eficácia, o equipamento para desentupir galerias e canos.
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Para os operadores do veículo, seria válido se o caminhão fosse equipado com um cano de sucção de líquidos, serviço com muito mais demanda na cidade. Um veículo com essa finalidade custa em torno de R$ 500 mil, ou 200 mil a menos do que o atual.
O titular da secretaria de Obras, Leandro Pavan, afirma que técnicos estudam se é há previsão legal para trocar o sistema de sólidos para líquidos. A modificação poderia ser realizada pela própria fabricante sem custo. Contudo, o preço do veículo perderia valor de mercado.
– O veículo foi entregue de acordo como especificava a licitação. A função de aspirar sólidos não tem muita demanda, por isso avaliamos se os meios legais permitem essa mudança – diz Pavan.
O engenheiro Gilberto Almeida, que atuou na secretaria de Obras na gestão passada, afirma que o pedido de compra do caminhão partiu da equipe de saneamento. Segundo ele, há demanda para o equipamento, contrariando entendimento de quem opera o veículo.
– Foi feito treinamento com a equipe justamente para isso. Tu aciona a mangueira de hidrojateamento e joga o material para a boca a entrada da galeria, de onde é retirada com a sucção. Foi um pedido dos próprios funcionários – explica Almeida.