Lojistas protestam contra o comércio ilegal no Centro de Caxias do Sul

Oitenta lojistas caminharam no Centro de Caxias do Sul na manhã deste sábado para manifestar-se contra o comércio ilegal. O grupo se concentrou na Praça João Pessoa, no bairro São Pelegrino, e seguiu até a Praça Dante Alighieri pela Avenida Júlio de Castilhos.

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Os manifestantes distribuíram flyers orientando as pessoas de que pirataria, contrabando, comércio ambulante irregular, venda online sem arrecadação de tributos, entre outras práticas, só serão extintas quando não houver consumo.

- É um trabalho de conscientização em que não falamos somente dos ambulantes, mas também sobre pirataria, sites, contrabandos e outras práticas que só prejudicam o consumidor. O comércio ilegal não gera renda ou empregos para o país. Também não se preocupa em oferecer garantia - afirma o presidente do Sindilojas Jovem, Luciano Vargas, entidade que organizou o protesto.

Houve uma solenidade de lançamento da campanha na Praça Dante, com apresentação de um vídeo de conscientização para o público, que será compartilhado em redes sociais. Um grupo de teatrou apresentou na Dante uma cena com um empresário e uma criança enjaulados pelo crime, representando as inúmeras vítimas do comércio ilegal.

O vice-presidente da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do RS, Fecomércio, André Roncatto, participou da ação. Ele presidente a comissão de combate à informalidade no Estado. Roncatto elogiou a iniciativa dos lojistas, e listou números que comprovam o prejuízo da consolidação do comércio ilegal.

- No Brasil, a pirataria movimentou R$ 800 bilhões em 2014 - e no Estado, algo em torno de R$ 45 bilhões. O maior afetado é o consumidor, ele precisa entender que esta briga é a favor dele. O comércio ilegal apenas explora e fortalece o crime organizado -classificou.

A campanha, que é permanente, tem o apoio da Brigada Militar, Polícia Civil, Ministério Público Estadual, Prefeitura por meio das Secretarias de Urbanismo e de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Emprego, Procon, Guarda Municipal, Receita Federal, Receita Estadual, Fecomércio RS e SOS Comércio Legal.