As candidatas ao título de rainha da Festa da Uva sabem opinar também quando o assunto é futebol. Questionadas pelo Pioneiro, as jovens revelaram as preferências no esporte. E há uma surpresa: os times da cidade não lideram este ranking. Das 20 gurias, oito torcem apenas para o Grêmio.
Infográfico: conheça as candidatas a rainha e princesas da Festa da Uva 2016
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O segundo time com maior número de simpatizantes é o Juventude, com seis meninas. Pelo Caxias, há três. Duas disseram torcer apenas para a Seleção Brasileira. Uma delas torce para Grêmio e Caxias. Nenhuma para o Inter.
Há quem não perca um jogo e saiba o nome dos responsáveis por gols decisivos. Outras, apenas simpatizam com as equipes. Veja abaixo a preferência delas:
OS TIMES
Bruna Dos Passos Zanardi: Juventude.
Lembro do jogo contra o Londrina, antes do acesso para a Série C, em 2013. Tínhamos que vencer por uma diferença de dois gols e, nos últimos minutos, a torcida e o time jogaram juntos. Ao som de ''Eu Acredito'', o Zulu marcou dois gols e conseguimos.
Caroline Paula Guadagnin: Juventude
Em 2003, com muito frio e neblina, estava no estádio e vi a vitória do Ju por 6x1 contra o Corinthians. Isso me faz lembrar com carinho que o Juventude já foi tão grande quanto os times da elite do futebol brasileiro.
Cecille Filippi: Grêmio
Me emociono quando os torcedores cantam o hino do Rio Grande do Sul. Eles deixam de ser torcedores e se tornam gaúchos orgulhosos de sua região.
Cleivania Casaril: Grêmio
Me marcou a saída do Grêmio da segunda divisão. Foi um momento de muita luta, que mostrou que vale a pena lutar até o final.
Danielle Maria Pincolini: Grêmio
Desde a primeira vez que fui ao Olímpico, em uma excursão da escola, com meus pais, minha paixão pelo time só aumentou.
Eduarda Luiza Bertotti: Grêmio
Lembro da minha primeira visita na Arena do Grêmio: foi no dia 19 de abril de 2014. Tive a oportunidade de conhecer todo o interior do estádio.
Eloíse Arman: S.E.R Caxias e Grêmio
Tenho duas paixões. A Grená porque sua cor tem identificação com a história da cidade e a cara da Festa da Uva - a uva e o vinho. O Grêmio me encanta pela garra e pelas lutas, como naquele jogo da batalha dos aflitos.
Giovana Orsso: S.E.R Caxias
Vem de herança familiar o amor tanto da parte paterna quanto da materna. Meu avô era goleiro amador no Flamengo, que hoje é o S.E.R Caxias.
Jéssica Stefani de Souza Gomes: Juventude
Esporte Clube Juventude, muito obrigada por ter dado a Caxias do Sul tanto orgulho nesses 102 anos de história.
Juliana Camazzola: Grêmio
A fase dos anos 90 me marcou muito. O Felipão era treinador e até hoje carrego uma profunda admiração pelo seu trabalho, por acreditar que além da preocupação técnica e a tática, ele demonstrou um profundo envolvimento com jogadores e torcida.
Juliana Moreira Lopes: Grêmio
Lembro do Pedro Júnior, um dos heróis mais improváveis da história do clássico, que marcou de cabeça o gol que deu o título do Gauchão de 2006 para o Grêmio.
Juliele dos Santos Ramos: S.E.R Caxias
Há quatro anos, quando fui inserida na família do meu namorado, passei a admirar o time. Minhas lembranças são bens recentes: agora no Gauchão de 2014, o time ficou como melhor time da Serra Gaúcha e fiquei muito feliz.
Lidiane Ramos: Seleção Brasileira
Me marcou a ausência do Neymar no fim da Copa do Mundo de 2014. Ele era o melhor jogador, mas teve uma vértebra fraturada.
Kalizia Dalla Zen: Juventude
O título da Copa do Brasil está entre as melhores lembranças que tenho. Primeiro jogo no Jaconi, 2 a 1 para o Juventude, e a decisão no Maracanã, 0 a 0, com recorde de público de 110 mil pessoas em 1999.
Laura Denardi Fritz: Seleção Brasileira
Lembro da final da Copa do Mundo de 2002, quando o Brasil foi pentacampeão.
Natália Capelani: Grêmio
Gosto do Renato Portaluppi, que foi um ótimo jogador. Em 1983, foi figura fundamental nas conquistas da Libertadores e do Mundial. Como técnico, também foi excelente.
Patrícia Piccoli Zanrosso: Juventude
É uma paixão que passa de geração em geração na minha família.
Rafaelle Galiotto Furlan: S.E.R Caxias
Frequentava quase todos os jogos quando eu tinha 10 anos, acompanhada do meu pai e dos meus irmãos. O primeiro jogo que vi fora de Caxias do Sul, foi a final do Gauchão de 2000. O Caxias ganhou do Grêmio, foi uma sensação indescritível.
Renata Rodrigues Correa: Grêmio
A primeira vez em que visitei o estádio foi em um dia muito frio, com treino. Era criança ainda e fiz meus pais esperarem, na garoa, todos os jogadores passarem para que eu pudesse pegar o autógrafo de cada um. Ainda guardo a camisa do time autografada.
Sílvia Gabriela Cioato: Juventude
Não sou muito ligada em time, mas simpatizo com o Juventude.