O fim do reforço de verão no patrulhamento da Rota do Sol (RSC-453/ERS-486) poderá gerar multa ao Estado. A Licença de Operação da rodovia - que liga a Serra ao Litoral - foi emitida em dezembro e está atrelada a um termo de compromisso firmado com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama). Isso porque a rodovia corta um trecho de Mata Atlântica, necessitando de fiscalização especial.
O tráfego de caminhões de grande porte é proibido. O movimento de veículos leves é considerado baixo fora da época de veraneio e, por isso, uma guarnição com dois homens consegue patrulhar os 170 quilômetros do trecho.
Até esta terça-feira, 17 homens e mulheres reforçavam a fiscalização da Rota do Sol, mas o efetivo foi embora devido ao corte de diárias.
- Para o veraneio, colocamos mais policiais para atender a demanda da fiscalização de caminhões e mais a demanda de veículos leves. Não temos como medir as consequências do que pode acontecer (com o fim do reforço policial) - diz o coronel Fernando Alberto Grilo Moreira, comandante do Comando Rodoviário da Brigada Militar.
A Rota do Sol não possui posto fixo do Comando Rodoviário. No verão, o reforço utiliza bases provisórias em Terra de Areia (km 38 da RS-486) e Tainhas (km 251 da RS-453). Na baixa temporada, a guarnição que patrulha a rodovia precisa se deslocar de municípios como Taquara, Gramado ou Torres, conforme escala. A multa estabelecida em caso de descumprimento do termo de compromisso com o Ibama é de R$ 5 mil por dia.
Operação verão
Fim de reforço na fiscalização da Rota do Sol pode gerar multa ao Estado
Efetivo designado para patrulhar acesso ao litoral foi embora nesta terça-feira
Paulo Rocha
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