Cerca de 70 policiais civis participam de uma manifestação no Palácio da Polícia, em Caxias do Sul, repudiando o resultado da condenação de um homem que matou o policial Luis Antônio Medeiros de Matos. O crime ocorreu em 2011.
Em dezembro, Douglas Faoro de Castro foi condenado a sete anos de prisão em regime semiaberto pela morte de Matos e de Maria Fátima de Souza, lesão corporal gravíssima contra o delegado Marcelo Grolli, baleado gravemente na perna, e tentativa de homicídio contra o agente da Polícia Civil Guilherme Eduardo Brenner Michael.
Os manifestantes seguram faixas com os dizeres 'Quem dá segurança também precisa de segurança' e 'Justiça na condenação de assassino de um policial e de uma mulher". Quando o semáforo está vermelho, os policiais erguem as faixas na frente dos carros.
- Quando se atinge um policial em serviço, não se atenta contra uma pessoa, mas com a base da sociedade. A decisão do Tribunal do Júri banalizou a vida do policial - afirma Rafael da Silveira, policial civil há 11 anos.
O ato tem o objetivo de chamar a atenção da sociedade e do Judiciário para a causa. De acordo com Silveira, em países como Inglaterra e Estados Unidos crimes contra policiais são considerados hediondos.
A manifestação deve seguir até às 13h e, até lá, reunir cerca de 100 participantes.