A má vontade de muitos moradores caxienses com as árvores é uma realidade. Agora, nas palavras do secretário municipal do Meio Ambiente, Adivandro Rech, alguém tentou matar um plátano na Rua Assis Bonoso Fagundes, no bairro Colina Sorriso. Foram abertos dois buracos no tronco e galhos começaram a secar. Exemplos não faltam, bem como motivações banais para os cortes.
Ao imigrante que chegou na Serra Gaúcha em 1875, não restou outra saída senão desbravar a mata há quase 140 anos. Era compreensível. A ponto de o Monumento Nacional ao Imigrante, do escultor Antonio Caringi, cunhar em bronze vestígios do corte das árvores em detalhe menos perceptível (foto acima): atrás do casal imigrante, foram esculpidos alguns galhos que ficaram amputados. A observação é da jornalista Vera Damian, que envia a foto.
É emblemático. A cultura do corte de árvores permanece e existe forte até os dias de hoje em Caxias do Sul. Como se vê nas agressões ao plátano do bairro Colina Sorriso.
Identidade
Monumento em Caxias tem corte de árvores cunhado em bronze
Detalhe da escultura do Monumento ao Imigrante eterniza vínculo da região com derrubada de árvores.
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