Com poucas telefonemas, uma rede de solidariedade é construída rapidamente em Caxias do Sul. Em situações de emergência, os agentes voluntários da Defesa Civil costumam dar suporte aos órgãos de segurança. Hoje são 68 voluntários, que passaram por cursos e revisam os conteúdos constantemente. Assim que um deles é informado de uma urgência, aciona outros colegas e prontamente é formado um grupo para ajudar.
Presidente da Associação dos Agentes Voluntários da Defesa Civil, Cristian Luis Bossle Macedo, 34 anos, explica que os agentes só agem em um segundo momento. Nunca na linha de frente. Voluntário há cerca de dois anos, Macedo resolveu contribuir quando cansou de ficar parado diante de tragédias.
- Perdi vários amigos em acidentes de trânsito. Mexe comigo saber que uma família foi afetada por um acidente. Olhava na televisão pessoas desabrigadas por enchentes e ficava triste. Mas não adianta ficar triste sentado no sofá. Então, por que não agir? - ensina.
Um tornado em julho de 2010, em Canela, foi uma das ocorrências que mais marcaram Macedo.
- Olhar um cenário de catástrofe pela televisão é uma coisa, ver ao vivo é diferente. Fiquei apavorado em Canela, não tinha dimensão da cena até enxergar. Lidar com as pessoas mexe com a gente. Auxiliar quem precisa é algo que emociona e engrandece - afirma.
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Voluntariado
Agentes voluntários da Defesa Civil em Caxias do Sul auxiliam órgãos de segurança
Grupo costuma atuar em situações de emergência, desastres naturais e campanhas educativas
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