Um impasse entre os moradores do bairro Pôr do Sol e a Secretaria de Habitação atrasa a obra considerada como prioritária pela prefeitura para se evitar novos alagamentos como os do dia 7 de fevereiro. A construção de dois tanques de amortecimento de água estão entre as medidas emergenciais adotadas pelo órgão público e que receberiam prioridade. O prazo pensado pela Secretaria de Obras para começar a construção seria a segunda-feira.
Entretanto, das seis famílias que deveriam desocupar três terrenos para viabilizar o início das obras, apenas duas deixaram os endereços. Mas, a construção deve ser protelada até quarta-feira. Isso porque as quatro famílias que ainda não deixaram o local, pedem que os papéis do novo terreno cedido pela prefeitura no bairro, sejam assinados antes de elas deixarem as atuais residências e serem deslocadas para uma moradia temporária.
- Só deixarei minha casa depois que a papelada estiver assinada. Não quero correr o risco de sair de onde estou e depois ser jogada em outro canto do bairro que não for aquele combinado. Já será um transtorno ter que deixar a casa temporariamente e morar em outro lugar longe do meu trabalho. Até quarta, a prefeitura ficou de nos dar um retorno sobre essa proposta - argumenta uma das moradoras que teve a casa condenada pela ação das chuvas, a polidorista Naira Claudete de Oliveira Bossle, 41 anos.
Leia mais informações sobre a obra do bairro Pôr do Sol na edição impressa do jornal Pioneiro desta terça-feira.
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A retirada das famílias do bairro Pôr do Sol é necessária para viabilizar a construção de dois tanques de contenção de água da chuva
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