Apesar de ser o único caminho totalmente asfaltado, a Rota do Sol não é opção exclusiva para quem vai se deslocar às praias. Descer a Serra do Faxinal pela RS-427 e a SC-450, de Cambará do Sul a Praia Grande (SC), pode ser uma alternativa para fugir do movimento de final de ano. Apesar de ser o trajeto mais curto para Torres e o Litoral Sul catarinense, a estrada de chão batido exige paciência.
Independemente da Serra escolhida, todos os motoristas utilizam a Rota do Sol até Tainhas. Dali em diante, são cerca de 120 quilômetros pela Rota do Sol até a BR-101 em Torres. Pela Serra do Faxinal, é preciso percorrer aproximadamente 90 quilômetros até o mesmo ponto.
O asfalto está mais comprometido antes de Tainhas, de Caxias do Sul até Lajeado Grande. Há poucas crateras, mas as irregularidades na pista exigem cuidados redobrados. O ponto mais crítico é no Apanhador.
A Serra do Pinto, na Rota do Sol, está em perfeitas condições de trafegabilidade. Os túneis apresentam algum incômodo, pois estão situados no trecho de morros e curvas e exigem redução da velocidade. Na entrada, é comum a formação de filas. Mesmo assim, a rota ainda é mais confortável e segura.
Apesar da estrada de chão da Serra do Faxinal, o caminho é atrativo turístico por cortar o Parque Nacional Aparados da Serra. De um total de 38 quilômetros, de Cambará do Sul a Praia Grande, 22 do trecho gaúcho não são pavimentados. Os oito quilômetros catarinenses asfaltados ficam no pé da Serra e ainda aguardam uma camada especial de concreto nas curvas.
Mais oito quilômetros de pavimentação estavam previstos na Serra catarinense, mas trâmites legais por conta da presença de animais silvestres impediram as obras. Vencendo esses obstáculos, de Praia Grande até a BR-101, há mais 20 quilômetros, mas de asfalto em boas condições.
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Conheça a estrada da Serra do Faxinal entre Cambará do Sul e Praia Grande
Além da Rota do Sol, motoristas podem utilizar caminho alternativo para o litoral
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