O Juventude voltou para Caxias do Sul com três pontos na bagagem e a vaga na Série A do Brasileirão 2025 encaminhada. O time está muito perto de garantir a sequência na elite nos últimos dois jogos que restam.
A vitória por 3 a 2 sobre o Atlético-MG, no Estádio Independência, foi com sofrimento. O Papo abriu 2 a 0, cedeu o empate, mas buscou o gol da vitória nos acréscimos com Erick Farias. Agora, o elenco de jogadores ganhou folga na quinta-feira e se reapresenta na sexta. O período até o jogo contra o São Paulo, dia 4 de dezembro, servirá para equilibrar entre repouso e carga de treino.
— Nós temos agora um repouso. A gente tem a quinta-feira em off e joga dia 4. Ao mesmo tempo, nós temos que tomar cuidado também, porque não acabou o campeonato e a gente precisa treinar. Temos que manter um pouquinho essa chama do treino acesa. Então, é equilibrar isso. Quem treina mais, quem treina menos e quem precisa treinar nessa reta final. Temos que tomar muito cuidado em relação também à carga de treino. A mais vai nos prejudicar, a menos vai nos destreinar. É um equilíbrio e balizar isso individualmente — explicou o técnico Fábio Matias.
Alguns jogadores estão desgastados com a sequência de jogos. O volante Ronaldo se firmou como titular da equipe após a grave lesão no joelho de Caíque. O atleta estava parado antes de ser contratado pelo Juventude. Nos últimos jogos, o volante tem jogado com desconforto na panturrilha.
— A gente teve um desgaste muito grande do Ronaldo, do Jadson. O Ronaldo tem jogado na superação há vários jogos. Acho que as pessoas também não sabem disso. Ele não tem treinado, tem só se preparado para o jogo. Ele vem de um desgaste, não é uma lesão, mas vem de um problema crônico. E a gente está tendo que administrar isso também para ter ele dentro do jogo — revelou o treinador.
NOVO MEIA
Depois de Roger Machado transformar Mancada em meia, o time do Juventude ganhou mais um homem para a criação. Para Fábio Matias, Luís Oyama é meia e não volante. Foi dele a assistência para o gol da vitória em Belo Horizonte.
— O Oyama é um meia. Um meia, não é um volante. É um cara característico de um meia. Eu conheço ele do Botafogo, só para as pessoas saberem que a gente conhece todos os jogadores. Ele fazia o segundo homem na função do Mandaca de pressão — opinou Matias, que completou:
— O Oyama é um meia-atacante, de retenção de bola, com passe-chave, e que tem uma perna rápida para poder sustentar e pressionar um corredor que a gente precisava travar.
Os meias clássicos, Nenê e Jean Carlos, começaram na reserva e terminaram no banco a partida em Minas Gerais.